Porque esse colombiano é
considerado pela crítica literária mundial, como um dos mais importantes
escritores do século XX.
Porque
escreveu alguns dos mais importantes livros da literatura contemporânea.
Porque foi o criador do realismo mágico.
Porque seu mais famoso livro, "100 anos de Solidão", publicado em 1967, tornou-se um marco na literatura latino-americana: a segunda obra mais
importante da literatura hispânica, depois de "Dom Quixote de la Mancha".
Porque esse
mesmo livro foi traduzido em 35 idiomas com venda
calculada em mais de 30 milhões de exemplares.
Porque em 1982 ganhou o prêmio Nobel de Literatura pelo conjunto de sua obra.
Por causa
de Macondo.
Pela saga da família Buendía.
Pelo "Relato de um Náufrago" e pela "Notícia de um Sequestro".
Pela paixão tardia de um ancião de 90 anos por uma adolescente virgem.
Por causa do
amor de Firmina Dazo e Florentino Ariza, que demorou 53 anos, 4 meses e 11 dias
para se concretizar.
Pela morte anunciada de Santiago Nazar.
Porque hoje ele completa 85 anos.
Olá Mari,
ResponderExcluirEu assino um feed de notícias sobre o Gabo e acabei recebendo o seu link. Sou apaixonado por ele também, já devo ter lido quase todos os livros dele e tenho um blog em homenagem a ele (aestirpe.blogspót.com)e estou procurando alguém tão apaixonado por ele como eu para dar continuidade. Vi no seu 'quem sou eu' que voce gosta dele e com o gostei da forma direta como você escreve pensei em te convidar. O fato de você morar em Vitória me deu mais um empurrão pra te convidar, pois também sou do ES, embora more em Londres há mais ou menos 3 anos.
Enfim, se você quiser fazer parte do projeto, entre em contato comigo pela aba Quem somos do meu blog.
abracos.
Boas leituras!
Olá, obrigada pela visita. Sou encantada pelo Gabo. Eu vou entrar em contato no seu blog. Não sei se estou à altura de documentar a obra dele, mas falamos melhor por lá. Abraços e ótimas leituras!
ExcluirMaria, Gostei muito do seu blog. suas preferências literárias, batem com as minhas. Já peguei algumas dicas de livros. Vamos conversando, trocando figurinhas e compartilhando este prazer maravilhoso que é a leitura. Teu blog já está lá no Prazer Literário. Abraços e quando possível, escreva. Boas leituras
ResponderExcluirOi, Sil. Obrigada pela gentileza. Eu lembro que comentei em seu blog que me identifiquei muito com suas leituras. Sim, vários dos livros que você resenhou eu li, gostei e alguns até postei aqui. Seu blog está adicionado aqui e espero trocar ideias sempre. Bjs.
ExcluirBoa tarde, Mari.
ResponderExcluirEu fico feliz por Gabriel García Mârquez ser latino-americano. Isto é aprova de que também temos cultura nos países da "periferia". Geralmente quem segue o modismo não lê livros clássicos. Preferem "Harry Potter", "A Saga Crepuscolo", "Augusto Cury" e por aí vai. Quem tem uma cultura mediana e mesmo quem é super-inteligente se aventura nos clássicos europeus e norte-americanos, deixando pra trás o que existe de bom aqui, no nosso continente. Li "Cem Anos de Solidão" a pouco tempo e amei. Espero que os leitores de García Mârquez proliferem. Parabéns pelo bom-gosto.
Deixo aqui uma análise que fiz da obra:
Em "Cem Anos de Solidão", a sociedade é o resultado de um processo histórico e, portanto, humano, apesar de o autor finalizar o livro dando a entender que as profecias bíblicas são a verdade: “Macondo já era um pavoroso rodamoinho de poeira e escombros, centrifugado pela cólera do furacão bíblico, quando Aureliano [Babilonia] pulou onze páginas para não perder tempo com fatos conhecidos demais e começou a decifrar o instante em que estava vivendo [...]” (p.394). Em outras passagens, porém, o colombiano descreve as condições de vida dos trabalhadores: “Os operários da companhia estavam amontoados em barracos miseráveis. Os engenheiros, em vez de construir latrinas, traziam para os acampamentos, no Natal, um reservado portátil para cada cinqüenta pessoas e faziam demonstrações públicas de como utilizá-los para que durassem mais” (p.286). Esta situação se desdobraria numa guerra armada que, historicamente, alteraria a configuração do povoado de Macondo, tanto quanto as profecias.
Logo, não é possível afirmar se Gabo era comunista ou cristão, talvez ele possuísse uma visão mais completada realidade.
Diego, muito obrigada pelo comentário. Também fico feliz de termos esse "gênio"latino. Gabo é um escritor realmente original e, para mim, universal. Gostei bastante da sua análise de "Cem Anos de Solidão". Faz tempo que o li, deu vontade de reler. Vi que tem um blog também, com ótimo conteúdo. Vou segui-lo. Abraços.
ResponderExcluir