Não é minha escritora preferida. Não é nem de longe o estilo de escrita que eu aprecio. Só li, de sua autoria, A Autobiografia de Alice B. Toklas, que merece aplausos. Mas, como eu admiro mulheres que desbravam, que ousam, que se impõem em sua área de atuação, e hoje é seu aniversário de nascimento, o post do dia é para ela.
Gertrude
Stein nasceu em 3 de fevereiro de 1874, na cidade de Pittsburgh, nos
Estados Unidos. Membro de uma próspera família judia próspera, passou boa parte
de sua vida na Áustria e na França. Estudou Psicologia com os renomados William
James e Henri Bérgson, não chegou a se formar e mudou-se para Paris em 1903. Lá
conheceu a também americana Alice B. Toklas, com quem passou a viver e constituiu
uma sólida relação, incomum para a época.
Suas primeiras obras, O Modo de Ser dos Americanos, que ela escreveu de
1906 a 1908, e Três Vidas, de 1909 utilizavam recursos textuais difíceis
de se absorver – alguns críticos consideravam sua escrita automática. Criava, por exemplo, parágrafos completos sem
nenhuma pontuação. Era considerada uma autora genial, mas hermética.
A Autobiografia de Alice B. Toklas, que escreveu usando como narradora sua companheira da vida inteira, foi a obra que lhe trouxe notoriedade e aceitação por parte de público e crítica.
A Autobiografia de Alice B. Toklas, que escreveu usando como narradora sua companheira da vida inteira, foi a obra que lhe trouxe notoriedade e aceitação por parte de público e crítica.
Frases:
"Se você não pode dizer nada gentil
sobre alguém, sente-se ao meu lado".
"Críticas não são literatura."
"Para mim, ler e escrever é sinônimo
de existir".
"Escrever é escrever é escrever é
escrever é escrever é escrever é escrever".
"É verdade, os judeus só deram três gênios originais: Cristo, Spinoza e eu."
Retrato de Gertrude Stein pintado por Picasso |
Nenhum comentário:
Postar um comentário